sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Jesus Cristo entrou ontem no Haiti

Veio de Saint George no Utah até Santo Domingo, na República Domincana. É um dos milhares de voluntários e membros de equipas de socorrro que esperam luz verde para entrar no Haiti. "Green light" é a expressão mais usada por estes dias por todos os que querem entrar e por todos os que querem sair do Haiti. Jan Call tem 52 anos e é enfermeira, meio surda, vê-se o aparelho no ouvido. Acompanha uma equipa americana de busca e socorro, a Washington County - Search and Rescue. Todos voluntários mórmons, pertencem à Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias - ou melhor: "The Church of Jesus Christ of Latter Day Saints". Jan chegou no domingo em mais um voo pejado de voluntários internacionais, de nacionais do Haiti que regressam para tentar encontrar os seus familiares, vivos ou mortos, de equipas de jornalistas, de dominicanos misturados com turistas - sobretudo italianos - e gente de origem diversa que se oferece como guia ou que procura uma oportunidade de negócio que a reconstrução de um país sempre proporciona. Jan Call é sincera e quer ajudar. "Foi para isso que vim" - diz-me por detrás de uns óculos grossos que não escondem a emoção. Com ela, estão sentados à mesa do hotel Espaniola, em Santo Domingo, Troy Guard, de 40 anos, também voluntário mórmon, e o líder das operações, ao centro, de seu nome Boyd Barney, de 45 anos. "Temos dois aviões e quatro helicópteros prontos para entrar em acção. Só nos falta a luz verde", diz-me Troy. O contraste entre Santo Domingo e Port--au-Prince é absoluto: "É a diferença entre o paraíso e o inferno", acrescenta Jan, contristada. A equipa da Igreja de Jesus Cristo ia entrar ontem no Haiti de helicóptero, evitando assim a estrada que liga Santo Domingo à fronteira, em Jimani. Uma estrada que hoje é o destino de muitos dos jornalistas, como nós, que pretendem entrar. O polémico Alfelo A "indústria humanitária" em formação que enche os hotéis da República Dominicana é duramente atacada num dos programas de rádio mais ouvidos do país, de Miguel Alfelo, um populista que ao estilo Chávez vai insultando todos os políticos do país e também "os EUA" por estarem, segundo diz, "a esquecer os 40% de pobres dominicanos". Só agora é que se "lembram de nós?" - pergunta enquanto chama alguns palavrões nada meigos ao presidente Obama. "Trata-se de ajudar o Haiti, não de ocupar o Haiti, disse o presidente francês. Também Lula da Silva, o generoso presidente brasileiro, disse o mesmo", acrescenta. "Falam de plano Marshall, mas um plano Marshall não pode esquecer os dominicanos. Não tem nada a ver. Um terramoto é um fenómeno telúrico" - grita entusiasmado - "e o plano Marshall serviu para apoiar toda a Europa, estejamos a falar de coisas diametralmente opostas, não serviu só para alguns." Se querem um plano Marshall, exclama, "não se esqueçam dos dominicanos, sem vergonha, ladrões!" Felizmente, apesar de muito popular, nem todos pensam como Alfelo.

por Paulo Pinto Mascarenhas, Publicado em 19 de Janeiro de 2010

quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Na escola foi assim!...





Ainda com a manhã chuvosa, os miúdos foram cantar as Janeiras ao Senhor Presidente da Junta... Deve ter sido uma manhã divertida e diferente para todos os meninos nas escolas de todo o país... bem coroados estavam eles!!!

Feliz dia dos Reis

O Dia de Reis celebra-se a 6 de Janeiro. Assinala a data em que os três Reis Magos (Gaspar, Belchior - ou Melchior - e Baltasar) foram visitar a dar oferendas ao Menino Jesus.Deram-lhe ouro, incenso e mirra. Em alguns países, especialmente nos países hispânicos, é tradição dar as prendas (de Natal) às crianças neste dia.
Em Portugal nesta altura cantam-se as Janeiras, come-se bolo-rei e as crianças representam a história dos Reis Magos.